Ora, um ano volvido e muitas entrevistas depois, cá continuo eu no meu part-timezinho, que, apesar disso, me tira anos de vida. As manhã são passadas no trabalho, mas as tardes, senhores, as tardes são infinitamente grandes quando não se tem nada para fazer. Geralmente são passadas entre o computador, a procura de ofertas de trabalho (em tudo o que houver, que eu cá não sou esquisita), a enviar centenas de curriculos (curriculae para ser mais correcta...pimba) e a fazer refresh na pagina de e-mail a espera que chegue alguma resposta positiva. Mas ela, a resposta, tarda em chegar. Dou por mim a sentir-me inútil, sem capacidades e estagnada a ver o barco passar. E o que eu detesto estar assim....
As vezes penso que os meus pais deviam ter tido um pulso mais firme na questão da minha profissão. Quando eu lhes disse que queria ser arqueóloga, deviam ter-me internado logo na ala de psiquiatria do hospital mais próximo. Isso, ou darem-me três pares de estalos bem puxados a trás para tirar dali o sentido.
2 comentários:
Oh Pipa, e eu quando tirei o meu curso, supostamente era um dos bons! Dos que davam dinheiro! Não optei por ele por isso, como é obvio... Mas a questão é que hoje em dia todos os cursos são maus, com excepção de 1 ou 2.
Há que pensar em alternativas e fazer o possível para termos uma vida melhor.
Pensamento positivo pipa!
Não é só na tua área que está mau, neste momento são todas as áreas!
Eu também me queixo do mesmo!
Good luck!
Enviar um comentário