sexta-feira, 1 de junho de 2012

Desde que me conheço por gente que sempre, mas sempre, tive problemas com o meu cabelo e embora toda a gente diga que é um cabelo lindo, forte e viçoso a verdade é que nos últimos, vá, 20 anos não tenho feito outra coisa que não tentar domar toda a minha farta cabeleira com três dúzias de caracóis embutidos. Se há coisa em que sou boa é em ir a cabeleireira e não ter pena do que lá fica pelo chão, ao contrario dela que sempre que me vê entrar põe sempre aquele ar de quem já está a espera do próximo devaneio por parte de minha pessoa.
O meu cabelo sendo castanho muito escuro mesmo quase a roçar o preto (eu acho que é preto o M. diz que é castanho escuro) torna-se nesta altura do ano, na minha opinião e por mais arranjado que esteja, um look muito pesado para os meus traços faciais, de modos que todos os anos por esta altura geralmente é cortado curto. Dá um ar mais fresco e sinto-me geralmente com menos 10 anos em cima. No entanto este ano não me apetece corta-lo, apetece-me poder fazer tranças de todos os modos e feitios, usar fitas e lenços conforme me der na cabeça e não ter de estar confinada a ter quase sempre o mesmo penteado, pratico que é bem verdade, mas sempre o mesmo. De modos que tenho andado a pensar e vou aclarar o cabelo, hoje e não passa de hoje. Estou com medo, quem não tem? Nunca, em 26 anos, pintei o cabelo e então escolhi uma cor mais clara, não muito mais para não ser um choque muito grande. Se gostar vou andar feliz da vida... se não gostar... é só esperar que a minha cor normal volte e prometo nunca mais ter destes devaneios.

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