quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A segurança social

A segurança social é daqueles locais públicos que mais me enervam. Se eu estivesse desempregada, ou precisasse de recorrer semanalmente aos serviços desta instituição preferia mil vezes cortar os pulsos. É do conhecimento geral que quem lá trabalha não sabe muitas vezes responder as nossas simples duvidas, e respostas como "não sei", "terá de perguntar a outra colega" ou " não entendi" são recorrentes. O pior de tudo é quando lá chegamos, somos chamados, a senhora (em clara idade de estar em casa a coser meias e dar o lugar a outra pessoa mais competente...e simpática) nem se digna a olhar para nós (quanto mais dizer boa tarde) e só lhe ouvimos a voz para pedir o B.I. Resolvidas as coisas devolve-nos o B.I com maus modos, entrega-nos um papel com uma data sublinhada e todo este processo sem lhe ouvirmos a voz. Nem uma referencia a para que serve o papel nem uma simples explicação, nada de nada. Isto porque estava muito mais interessada na conversa das colegas do lado que em vez de estarem a atender quem lá estava a espera, preferiam estar em amena cavaqueira qual esplanada do café. Pois foi isto que nos aconteceu, a mim e a minha mãe, que por estar desempregada (há pouco tempo) vai precisar de se deslocar muitas vezes lá. Desta vez não dissemos nada, mas se para a próxima voltar a acontecer acho que lhe pergunto se tem algum problema na fala ou se o estado já cobra aos funcionários por falarem com as pessoas. Ás tantas é um voto de silencio e ninguém sabe...
É por estas e por outras que todos metidos num barco sem fundo no meio do atlântico ainda era pouco.

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