quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O que se vai reparando no Transito

Destas minhas viagens para Lisboa (quase) todos os dias tenho aprendido muito sobre o que é conduzir como queremos sem nos importarmos com os outros. E os melhores professores que poderia ter são de facto os taxistas. Não há melhores nesse assunto do que eles e alguém que se livre de contestar a manobra que "azelhamente" eles fizeram, gera-se logo uma troca de galhardetes impossível de descrever. Ora eles param no meio da via para deixar os senhores passageiros, quando na verdade têm toda uma berma a espera que eles encostem, mas não no meio da estrada é que eles tão bem, ora eles ultrapassam pela direita, ora encostam-se a nós como simples ameaça do género "ou me deixas meter a tua frente ou bato-te no carro sem dó nem piedade", enfim um sem numero de manobras altamente profissionais que ou nós, simples condutores cumpridores das regras do transito, temos para mais de dez olhinhos, ou arriscamos-nos a levar com um carro assim a modos que pálido em cima.
Outros grandes professores destas manobras são os senhores e as senhoras assim de mais idade. É -los parados num semáforo com duas faixas em que só eles ocupam uma e meia, ou -los no meio de três faixas a tentar passar para a da direita com o espelho do pendura dobrado. Enfim...uma serie de novas aprendizagens que ao longo destas horas no transito me vou apercebendo e pensando " não sou assim tão azelha".
O certo é que neste mês que já passou em idas para Lisboa, essa grande metrópole onde há tantos carros como cogumelos nas florestas, não ouvi nem uma apitadela, nem mesmo quando me atraso um bocadinho mais quando o sinal está a passar do vermelho para o verde e já há gente impaciente atrás de mim. Sou por isto uma mulher feliz!!!

2 comentários:

Anónimo disse...

Ou os Lisboetas são muito deixa andar ou então têm mesmo boas maneiras e civismo. Sorte.Bjo.

Olhos Dourados disse...

Na estrada todos os olhos são poucos!